quinta-feira, 27 de junho de 2019

Desculpe o Transtorno. Vocês Dois e o Resto Do Mundo... Estão Certos!

  Olá Conectados! 
(Repostando um texto antigo, porque o facebook acabou de me avisar que essa postagem está de aniversário;) 
Tomara que as referências ainda possam ser compreendidas, anos depois)


 Resolvi ler os tais dois textos, tão comentados nas redes, do Gregório Duvivier e do Rafinha Bastos. Comecei pelo comovente texto do Gregório. Chorei lendo aquele texto. Que dor é um término. De repente a nossa pessoa preferida da vida se torna um estranho, ou apenas alguém...
Depois li o texto engraçado do Rafinha. Bem mais fácil lê-lo, mas cheio de verdades também!
 Se você se lembra do "burburinho" sabe que se tratam de visões diferentes sobre o amor, e que ambos dizem o que é "amar de verdade".
  
 Para completar minha vibe Bridget Jones, eu estava ouvindo o "SomeWhere We Only Know" da banda inglesa, rock melancólica, Keane. Adorooo! Aliás, até sugiro que você leia a essa postagem clicando no play abaixo. Coloca aí, bem baixinho, o som e deixe se levar!



  Nas redes sociais todo mundo é doutor no amor! 

A internet está cheia de #AmarÉ. As definições vem acompanhadas de fotos apaixonadas, textos gigantescos, milhões de hashtags e emojis fofos. 

 Quando alguém comum, das nossas relações, escreve textos sobre amor, eles não causam reboliço, nem bombam no Twitter. Se for começo de relação, causa até uma risadinha maliciosa de #vergonhaalheia. 

  A gente tende a não considerar a opinião de uma pessoa comum sobre o amor. 
 A gente gosta é de "famoso" dizendo o que é amar. 
Marta Medeiros, os textos do Gregório, Rafinha, Bob Marley, Shakespeare e Napoleão.
 Do Pedro Bial, então?! 
Ah, esse a gente gosta. Afinal, o Pedro entende muito de amor! 

 No entanto, o que faz de alguém doutor no Amor?  Eu fiquei pensando sobre isso. E, em minha humilde opinião (às vezes, nem tão humilde assim), o que faz de alguém compreender de amor é amar. Essa deveria é a única graduação necessária para que alguém entenda de amor. 
 Amar é tão comum, tão conhecido e todo mundo já amou.
 Sofrer por amor é mais comum ainda. Amor e sofrimento caminham lado a lado. Mas saber disso não basta, a gente precisa racionalizar o amor e a dor, especialmente a dor.
  O interessante é que você pode amar, graduar-se em amor, cursar pós em amor;  e mesmo assim, não terá garantia de felicidade eterna. 
  O amor é terreno de dois, ou mais. 
Quando envolve sentimento e espera de reciprocidade, toda a lógica é balela. Apesar do amor ser vivido com outro, o coração é lugar só nosso. E o amor pode muitos espaços. 
Tem o Gregório que é feliz apenas pela chance de ter vivido um grande amor. Que maravilha! Tem o Rafinha que diz que que amar é ficar feliz quando se chega em casa e o outro está lá. 

 Amar é ter razões diferentes das do outro para justificar o amor.

  Quem ama tem liberdade para ter razões únicas para amar. Há aquele cara que é louco pela namorada, mas tem aquele espacinho no coração que, vez ou outra, pensa com ressentimento naquela garota que passou pela vida dele num período qualquer. Ainda sim, ama a namorada.
 Eu conheço aquela mulher que já fez a vida, é feliz no relacionamento atual; mas ainda é atormentada pelo "SE" daquele vazio que carrega no coração por um cara que a magoou. E ela ama quem hoje ela tem do lado. 
 Já uma outra amiga não consegue amar por mais de 3 meses, porque ninguém é igual a um "ex perfeito" que a dispensou, partindo o seu coração.

 Peculiar é meu amigo que está num triângulo amoroso e me diz: "Eu vou casar com uma, mas eu amo mais a que vou deixar. Passarão 20 anos e eu ainda a amarei. " 
Eu até disse que aquilo era uma grande besteira. "Se você ama alguém, como pode casar com a outra?" Ele me disse (convictamente) que existem vários tipos de amor. 

 Quem sou eu para saber tudo sobre o amor? 
 Talvez umas poucas coisas eu saiba. O amor é diferente para todos, 
apesar de ser um sentimento conhecido de todos. Cada um sabe o tamanho dos espaços do coração. 
 Como twittou um amigo, essa semana: "já dizia Shakespeare, 
"Should i stay or should i go"?" Rsss

 Stay! Se te faz feliz, stay! 

 Pode passar vergonha no facebook postando fotos com legendas melosas; significa que a sua alma não é pequena. 
Pode dizer que encontrou seu príncipe encantado, mesmo que depois você descubra que a armadura do príncipe era só papel alumínio.
Pode ser você quem se "humilha" e pede para voltar. 
Pode gostar de ficar em casa com alguém enquanto todo mundo está na balada. 
Pode brigar pelo lençol, ficar puto porque o outro não atende ao celular e ficar de boa depois, porque estão juntos. 
 Pode sim, ficar com a pessoa errada porque para você ela é a pessoa certa. 
Se te faz feliz, stay! 

Desculpe, Gregório e Rafinha, mas ambos estão certos! O amor é do que jeito que é para quem o sente!
 





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