sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Tão, Tanto, Quanto, Entretanto!

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Ela amou tanto aquele homem. Ninguém nunca amou alguém tanto quanto ela.

Por ele, ela se apaixonou tão de verdade, que todas as paixões antigas foram de mentira.

Ele foi tão intenso e a quis tanto. 

Eles eram tão diferentes, mas gostavam das mesmas coisas. Falavam de tantas músicas e filmes. Era estranho o quanto gostavam de conversar sobre a segunda guerra mundial e sobre banalidades em geral.

Ele não entendia esse lance de física quântica, mas não ousava discordar. Eram intolerantes à lactose, mas quanto apreço tinham os dois por café.

Ninguém escreveu tantas cartas para ela, como ele. Ninguém fez os melhores telefonemas para ele, como ela.

Seu amor era tão cego, tão intenso e tão insano.  Quanto ciúmes ele tinha, mas o dele era diferente. O dele era tão alguma coisa especial.

A vida dela ficou dividida. Antes Dele, e Depois Dele.

Quis tanto aquele homem que poderia escolhe-lo, facilmente, a qualquer outra coisa. 

Gostaria de ter sido mais dona de si e menos dele. Mas, o tanto que ela o amava...

Não ficaram juntos. Seria coisa demais para mudar. Quanta coisa para enfrentar! 

Ele procurou consolo no violão e ela, tantas noites,  chorou ao léu. 

Tanto que se amaram, mas terminaram!

Ela não sabe dizer o porquê, só sabe do quanto.

No entanto, o tanto que se amaram não bastou.

Então, doeu. Que tanto!

Um dia talvez fiquem juntos, mas não por enquanto.

Apesar de tão triste, foram felizes pra valer! 

Constantemente, algo faz com que ela se lembre dele, e isso a faz sofrer.

Entretanto, hoje, ela sabe! 

Pode voltar a viver,não é o amor que machuca. É a falta dele!