quarta-feira, 29 de junho de 2016

Livro Eu Amo Paris de Lindsey Kelk. ( Impressões )

 Bom dia! Um bom café e um romance em Paris. Parece bom , né?

 Quem aí já leu Eu Amo Paris da #Lindsey Kelk? Esse é o terceiro volume de uma trilogia. Não li os dois primeiros, mas deu para dar boas risadas nesse. Os primeiros são:"Eu amo New York" e " Eu amo HollyWood"



 Essa trilogia é uma espécie de #chicklit. Porém, nas informações do livro consta como Literatura Inglesa

 É uma história divertida e bonitinha sobre uma uma inglesa chamada Ângela. Uma personagem bem desastrada, que vive em NY, tem um emprego super legal e um namorado apaixonado, meio estrela do rock. Como se a vida dela já não fosse boa o suficiente; ela ainda irá passar uma semana em Paris. Mas, apesar de toda essa premissa, devo dizer que eu achei o livro bem fraquinho.

  Preciso fazer algumas observações, que expliquem o motivo pelo qual eu considero esse livro um 3 estrelinhas. 


 O livro foi publicado no Brasil pela Editora Fundamento e dessa forma eu penso que alguns erros, na escrita das palavras, são inadmissíveis. Justamente pela preocupação educacional que a empresa possui. Não sei se eram só erros de digitação, mas havia vários erros.

 No entanto, a diagramação é bem bonita. A Capa é fofa, as páginas são amarelinhas, letra e margens, tudo ok! Outra coisa chata é que na sinopse recebemos um spoiler sobre o fato de alguém estar tentando sabotar o trabalho de Ângela. Super desnecessário, em minha opinião! Deixarei a sinopse abaixo. 

  Porém, talvez o mais decepcionante, para mim, tenha sido o fato de eu ter esperado muito mais sobre Paris. As informações na capa do livro indicavam que a história mostraria um guia descolado de viagem, sobre Paris; não foi isso que encontrei.

 Paris é um cenário bem superficial e leve na história. Não há dicas realmente ou nomes de lugares relevantes. Há apenas uma descrição leve como... " Fizemos fotos na Torre Eifel. Que linda a Sacre Ceur. Quantos Cafés Bonitos. Lojas da Prada, Chanel e etc..."

  Um cenário que poderia ter sido lindamente explorado, foi apenas raso. 

  A impressão que tenho é que a capa vende uma coisa e encontramos outra no livro. Parece que a autora pegou um post da internet, "lugares para visitar em paris", e citou alguns lugares. 

 No entanto, para quem não está nem aí com as descrições de Paris; mas busca apenas distração e entretenimento, com o romance gostosinho, é super recomendado. Já sabemos que as inglesas arrasam nos Chicklits e nas comédias românticas.
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Por hoje é isso! =D



EU AMO PARIS

LINDSEY KELK



 Angela está a caminho da cidade mais romântica do mundo: Paris. Um lugar perfeito para o amor... e problemas! Depois do alvoroço em Hollywood, Angela volta à amada New York. Sua vida está perfeita novamente: tem o emprego dos sonhos na badalada revista The Look e está a um passo de ir morar com Alex, seu namorado lindo e sexy. Então, quando ele é contratado para tocar num Festival em Paris e a convida para ir junto, ela aproveita a oportunidade para escrever um guia de viagem sobre a cidade mais romântica do mundo! Munida de muito estilo e determinação, Angela explora as charmosas ruas de Paris em busca de destinos descolados para o seu artigo. Mas logo ela percebe que há algo muito errado... Parece que alguém está sabotando seu trabalho! Sem Jenny por perto para aconselhá-la, Alex ocupado com os compromissos da banda e, de quebra, a "ex" de seu namorado a atormentando, Angela sente que seu emprego está por um fio e que sua vida amorosa está desmoronando. Estando tão perto de sua casa em Londres, ela pode largar tudo em Paris e voltar para a segurança de sua família. Mas é isso mesmo o que ela quer? Perder seu emprego é uma coisa, mas e quanto a perder Alex? É hora de Angela descobrir o que realmente importa em sua vida...Confira as aventuras de Angela em Eu Amo Paris!

terça-feira, 21 de junho de 2016

Livro - A Menina de Neve - Minhas Impressões!

 Olá Conectadosssssss!

 Eu posso dar 5 estrelas para um livro que tocou meu coração profundamente, mas que torceu meu estômago em pedacinhos, quando descrevia as mortes rotineiras dos animais do Alasca? Seja para alimentar ou aquecer os homens daquela região, essa foi a parte complicada da leitura.

   A menina de neve, da autora Eowyn Ivey, Editora Novo Conceito, é uma história tocante, comovente e linda; que tem como cenário: A vida agrícola, difícil e exaustiva, no Alasca dos anos 20. Confesso que ler as descrições das mortes dos bichinhos foi a parte conflitante, durante toda a leitura. Mesmo que eu compreenda que a vida humana, naquelas condições, praticamente dependa disso; ler, por exemplo, que um coelhinho serve de pele para aquecer foi bem sofrido!

 Contudo, devo dizer que faz muito tempo não lia um livro tão comovente, que narrasse uma mistura de vida absolutamente simplória com um Q de fantasia e ficção. É difícil ser objetiva para falar sobre esse romance, mas posso dizer que é sobre o amor. Sim, o amor... O amor daqueles que alimenta, que acode, que preocupa, que ajuda, consola, horas desola; mas que dá sentido à existência.
  A história, narrada em terceira pessoa, mostra um casal, cinquentenário, Jack e Mabel, que vive uma vida essencialmente agrícola nas terras remotas do Alasca, nos anos 20. Conhecer a vida num lugar isolado com tantas dificuldades para sobreviver, foi um cenário totalmente novo e curioso para mim. Uma terra onde o calor é excessivo, o inverno é violento, o dinheiro é muito escasso, o alimento tem que ser conseguido e produzido, pelas próprias mãos. 
  Os dois partiram da cidade grande para fugir de sua antiga vida, em razão da dor que sentiam por não terem tido filhos. O sofrimento, especialmente do ponto de vista da Mabel, ficou muito claro no texto. Eles tentavam evitar as lembranças, da perda do único bebê que geraram, lembranças do convívio social, do medo de fofocas, perguntas e até de olhares piedosos. O casal largou tudo para viver numa pequena cabana, sobrevivendo da terra. 
 Eu preciso dizer que as primeiras 40 páginas pareciam se tratar apenas de algo lento e com uma vibe depressiva. Um diário de lamentações e tristeza que quase me fez perder a fé sobre o livro ter sido finalista do Prêmio Pulitzer. 
 Porém, à medida que a história avançou, eu fui cativada e fisgada. Talvez por estarmos num período de inverno intenso, eu me sentia vivenciando o frio descrito ali nas cenas. Na primeira nevasca do casal, naquelas terras, houve um momento bem inesperado de sintonia e felicidade, entre os dois. O casal fez um boneco de neve juntos e desfrutou de uma noite muito especial e divertida. Enfeitaram o boneco com cabelinhos, narizinho, como se fosse uma menina. Ainda a decoraram com luvas e cachecol, vermelhos. 
    No dia seguinte, surpreendentemente, a boneca, estava toda bagunçada e com seus acessórios roubados. A partir dessa parte foi difícil largar a leitura. Aqui, com a chegada da personagem que deu nome ao livro, tudo começou a ficar mais intrigante. Uma garotinha loira que vivia na floresta e apareceu usando as luvas e cachecol, em companhia de uma raposa vermelha.
  Há um Q de mistério e fantasia que nos leva a devorar o livro para descobrir "quem" ou "o que" é essa garota. Esse romance foi inspirado num folclore Russo, uma história muito famosa na Russia, chamado " Snegurochka", a Donzela de Neve. Eu já conhecia esse conto de fadas e isso atrapalhou bastante minha leitura. Li "A Menina de Neve" com medo, durante todo o tempo, de que o final fosse um fracasso ou exatamente como o do conto. 
 Entretanto, a história segue com tantas surpresas e desvios que fui levada a mil reflexões paralelas. São problemas típicos da sobrevivência no Alasca, problemas do próprio casal com suas dores, pensamentos sobre a vida e importância do amor da amizade; que o foco acabou não ficando somente em quem era a menina Faina. 
 Um livro surpreendente, com personagens cativantes e absolutamente apaixonantes. Todos, nessa história, possuem alguma característica muito especial e que fez com que eu me apegasse verdadeiramente aos personagens, mesmo os secundários. A forma como a autora trabalhou os sentimentos, o cenário e o mistério foi muito delicada e cuidadosa.
 Eu recomendo essa leitura, apesar de ter sofrido com a morte dos animais. Ele não é uma discussão sobre a cadeia alimentar e sobre a "supremacia" dos homens; mas sim um relato fiel à maneira como a vida se desenvolvia, naqueles tempos e naquelas terras. Creio que o principal ponto, em todo o texto, tenha sido o amor. Uma leitura que nos mostra o quão importante é ter quem amar e ter com quem contar. Somente o amor é capaz de dar fôlego tanto no calor, como aquecer uma casa, na neve e frio. Em suma, o amor aquece os corações e ele é a força capaz de fazer nova todas as coisas.




Se você gostou, compartilhe! Fale comigo! =D

sexta-feira, 17 de junho de 2016

TAG Remédios Literários.

Olá Conectados.

Entrei na brincadeira das tags. Elas são desculpas divertidas para falarmos de livros de uma forma que não pareça tão nerd ou tão intelectual, como algumas pessoas se enganam em pensar sobre quem lê frequentemente. Há! =D

Dessa forma, deixo um vídeo descontraído para vocês com a tag que criei, sobre os Livros Que Curam. As doenças são de mentirinha, mas as indicações são bem verdadeiras.

Espero que gostem. Quem quiser responder, fique à vontade. Não deixem de se inscrever no canal e conversar comigo aqui ou nas outras redes sociais.

Abraços!

Gui


sexta-feira, 10 de junho de 2016

O Inverno é Lindo Para Quem Está Aquecido!

Bom dia queridos, hoje só vim dar um recadinho.

Eu adoro o inverno, sou apaixonada por ele. Graças a Deus, estou sempre aquecida, por isso não passo frio. Porém, muita gente não está.

Então, quero compartilhar com vocês a minha postagem lá do instagram (@gui_margutti1). 






Eu não gosto de ficar falando do que eu fiz ou doei, em rede social, porque penso que pode ser confundido com exibicionismo.
Porém, hoje, só comecei meu dia da forma que comecei, porque vi minha amiga Scheila dizendo que havia doado cobertores. Se ela não tivesse me contado que um andarilho aqui, morreu de frio, eu não teria me lembrado de que pessoas morrem de frio.

O inverno é muito lindo, a neve é muito linda, para quem está aquecido. Mas, para quem passa frio, o inverno é muito triste.
Hoje, coloquei dois casacos no carro e sai dirigindo devagar procurando dois mendigos para doar esses casacos. A moça que entreguei o primeiro, estava de shorts e com as pernas roxas de frio. Não preciso dizer o quanto ela ficou feliz. Embora, eu imagine que aquele casaco não mate nem 1/3 do frio que ela devia estar sentindo.
Depois, eu me arrependi de não ter levado meias e de não ter comprado um salgado ou um café quente para ela. Na hora, eu não pensei. Mas, sei que a gente sente mais frio pelos pés e mãos. Então, hoje coloquei essa foto aqui no instagram, desse momento mágico, #esquiando, no frio, para chamar sua atenção para minha legenda.

Certamente você tem casacos, meias ou cobertores que pode doar; mas talvez ainda não tenha se lembrado de fazê-lo. Como eu não havia me lembrado, também. Então, eu estou te lembrando para que você lembre outra pessoa de fazer o mesmo. (Perdoe me o português desajeitado aqui, mas o objetivo é lembrá-lo.)

Se você não tem nada disponível em casa, hoje, mas está conectado; provavelmente é porque tem condições de comprar meias, ou algo para doar. Somos muitos na rede. Se todos aqui cuidarmos de apenas uma única pessoa, ninguém mais morrerá de frio.

Bora, sair de casa e aquecer alguém?

Nós podemos ajudar alguém!
Nós podemos aquecer alguém nesse inverno.
Não vamos deixar ninguém morrer de frio.

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